Ao contrário da tradição a embarcação que estava em alto-mar, fazendo a chamada “caça científica” de baleias, foi recebida por ativistas do Greenpeace com placas que cobravam o fim das mentiras sobre o programa baleeiro japonês e da caça às baleias, no porto de Shimonozeki, no Japão.Os ativistas Junichi Sato e Toru Suzukim em maio do ano passado, foram presos e aguardam julgamento podendo pegar 10 anos de prisão. Tudo isso porque interceptaram uma carga aonde nas caixas a descrição era papelão quando na verdade cada caixa continha 23 quilos de carne de baleia contrabandeada, o escândalo expôs a venda ilegal de carne no mercado japonês, que já era uma prática realizada há muitos anos. Durante nove meses foram proibidos de ir ao escritório do Greenpeace, só em abril de 2009 puderam trabalhar novamente, porém em horários diferentes.
Sobre a carne encontrada e denunciada o governo japonês disse ser “souvenir” para a tripulação. “Se dar souvenirs à tripulação é uma prática legítima, os contribuintes japoneses têm o direito de saber quanto de seu dinheiro está sendo gasto com presentes à tripulação”, afirma Sato. Cerca de 1,2 bilhões de iens arrecadados com impostos, anualmente, são direcionados para subsidiar a caça. Sato ainda explica que o Japão vive uma crise econômica e que subsidiar a caça as baleias é uma coisa desnecessária já que os armazéns estão lotados, só este ano, o navio-fábrica retornou com 680 baleias caçadas.
Para averiguar o destino da carne proveniente da expedição desse ano o Greenpeace solicitou à Agência de Pesca Japonesa que o descarregamento fosse monitorado. O pedido foi negado.
Fonte: http://www.greenpeace.org.br/

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