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4 de out. de 2009

Animais mais perto da liberdade dos laboratórios!



Animais podem estar livres do sofrimento de servirem para testes. Como todos sabem antes de irem para o mercado os produtos são testados, em animais para só depois testarem em voluntários, para se ter certeza de que eles são compatíveis com a pele humana ou se suas formulas poderão causar alergias e irritações. O mais seguro seria que os produtos fossem testados em modelos sintéticos que reproduzissem mais adequadamente a textura, a consistência e a composição da pele humana.

Essas peles artificiais já estão sendo produzidas mas a oferta mundial não supera as 2.000 unidades de minúsculas peças de pele artificial por mês. Mesmo o sistema sendo totalmente automatizado para a fabricação de peles artificiais de dupla camada, as empresas conseguem produzir apenas peles formadas por um único tipo de célula e esta produção é extremamente reduzida e cara.

“Graças ao desenvolvimento de nosso instituto, os pesquisadores agora têm acesso a um modelo de pele que consiste de duas camadas com diferentes tipos de células. Isto nos dá uma cópia quase perfeita da pele humana, de um tipo que dá mais informações do que qualquer outro disponível no mercado”, diz o pesquisador Jörg Saxler, do Fraunhofer Institute, na Alemanha.

Além de ajudar a tirar os animais desse sofrimento, que para eles mesmos não ajuda em nada, a medicina dos transplantes vem se interessando pelas peles artificiais, pois os cirurgiões tem constante necessidade de tecidos saudáveis para substituir partes de pele destruídas por queimaduras ou em cirurgias plásticas. Esse tipo de pele utilizada em transplantes tem que ter um sistema de vascularização e já esta em pesquisa.

Aqui no Brasil a USP já desenvolve essa pele para testes de cosméticos e para fins farmacêuticos e atualmente esta em busca de contatos para financiamento do projeto, mesmo ele já estando pronto há cerca de um ano. "Desenvolvemos uma estrutura de pele completa, com três elementos, o melanócito, responsável pela pigmentação; o queratinócito, responsável pela proteção; e o fibroblasto, segunda camada” diz a professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Silvya Stuchi, responsável pela pesquisa.

Fonte: http://vista-se.com.br

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