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30 de mar. de 2009

Apagão contra mudanças climáticas

No último sábado (28) aproximadamente 44 mil cidades de 88 países apagaram as luzes voluntariamente durantes uma hora. A “hora do planeta” campanha mundial faz um alerta sobre os efeitos das mudanças climáticas.

A rede WWF que organiza a campanha pelo mundo quer engajar e mobilizar a sociedade para manifestar a preocupação com o problema do aquecimento global. A rede trabalha com a perspectiva de que as mudanças climáticas sempre aconteceram no mundo. Entretanto, está aumentando a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera — fenômeno provocado pelas ações humanas.

Além da conscientização, a Hora do Planeta é uma das maneiras para mostrar a manifestação social para que seja assinado, na Dinamarca, em dezembro, o Acordo Global de Clima, da ONU. Envolve cem países e quer estabelecer metas e regras para combater as mudanças climáticas e o aquecimento global através da diminuição das emissões pelos países. De acordo com informações do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC), a manutenção dos ecossistemas, dos ciclos hídricos e da produção de alimentos depende da temperatura do planeta. Aumentando em mais 2ºC a temperatura média do planeta, segundo o IPCC, a vida humana poderá estar comprometida na Terra.

A campanha pelo mundo:

Participando pela primeira vez o Brasil teve a cidade de Brasília e mais nove capitais estaduais apagando as luzes dos principais pontos turísticos locais, como por exemplo: Ibirapuera (São Paulo), Cristo Redentor (Rio de Janeiro), do Congresso Nacional, da Esplanada dos Ministérios e do Palácio do Itamaraty (Brasília).

Em Bruxelas, o Atomium, a Grand Place, toda a rede de estradas, as sedes da Comissão Europeia (órgão executivo da UE), do Parlamento Europeu e do Conselho da Europa, além dos principais edifícios de Antuérpia, Liège, Gante e Namur.

Na Itália, o Vaticano, o Coliseu em Roma, a ponte de Rialto (Veneza), a Torre de Pisa, a Arena de Verona e outros pontos turísticos da Sicília e de Nápoles.

Já na Espanha, a mesquita de Córdoba, da Alhambra, em Granada, da catedral da Sagrada Família (Barcelona) e da Praça Cibeles, em Madri, entre outros monumentos e locais históricos.


P
ortugal, estreando na campanha, viu sete de suas principais cidades ficarem parcialmente às escuras,entre elas Lisboa, Guimarães (norte), Funchal, capital da Ilha Madeira, e Almeirim, a 100 quilômetros da capital do país.

Nos Estados Unidos, a Casa Branca, em Washington; a Times Square, em Nova York; e a Golden Gate, em San Francisco, se comprometeram a seguir o exemplo que várias outras localidades do Oriente ao aderirem à campanha de conscientização ambiental.

O apagão no Hemisfério Leste deixou às escuras as ilhas Fiji (Indonésia), a catedral de Manila (Filipinas), e a torre Menara Kuala Lumpur, de 421 metros de altura, na Malásia.

Na China, que também participou da iniciativa pela primeira vez, Pequim, Xangai, Hong Kong e pelo menos outras 15 cidades desligaram a iluminação de monumentos, prédios públicos e centros comerciais.

Apenas Japão e Arábia Saudita não apoiaram a iniciativa da WWF, que também quer incentivar a população a trocar suas lâmpadas por outras de baixo consumo e a economizar energia diminuindo seu ar condicionado ou seu aquecedor. Lembrando que a campanha não só atingi os pontos turísticos as pessoas também apagaram as luzes de sua casa mostrando estar apoiando a campanha!

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