Para um usuário da internet, é bastante inconveniente ter que separar o que é spam do que não é na caixa de e-mail. Sem tomar o devido cuidado, o internauta pode ter uma a dor de cabeça ainda maior, já que esse tipo de lixo eletrônico normalmente vem acompanhado de vírus, spywares ou outras espécies de ameaças virtuais.
Mas os spams desperdiçam não apenas o tempo e a paciência dos usuários, mas uma enorme quantia em dinheiro. Um relatório de âmbito mundial divulgado em abril deste ano, realizado pela I.C.F. International, consultoria internacional sobre questões sustentáveis, e encomendado pela McAfee, revelou que a energia gasta para transmitir, processar e filtrar spams no ano de 2008 chegou a 33 bilhões de kWh (quilowatt-hora) – equivalente ao consumo energético de 2,4 milhões de casas nos Estados Unidos.
Para produzir essa quantidade de energia seria necessário, por exemplo, que a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, em São Paulo, utilizasse o mesmo volume de água que flui pelas Cataratas do Iguaçu durante seis anos. Em escala global, o desperdício de energia causado por todas as atividades que a transmissão de spams prejudicam tem, também, um alto custo ambiental: o estudo indica que o fenômeno resulta em emissões de gases do efeito estufa equivalentes às de uma frota de três milhões de automóveis circulando no período de um ano.
O Brasil é o 2° maior gerador de spams na rede mundial de computadores, responsável por 10% do total. Os Estados Unidos lideram a lista, com 26% das mensagens produzidas globalmente. O documento também reporta que 80% de toda a informação produzida na internet são constituídas por spams.
“The Carbon Footprint of E-mail Spam Report” faz alusão a uma experiência que demonstra que a solução para esse problema não é intangível. No dia 11 de novembro do ano passado, a McColo Inc., site estadunidense notoriamente conhecido por proliferar lixo eletrônico pela web, foi tirado do ar pelo seu próprio serviço provedor de internet. Durante a noite, 70% do volume usual de spams deixou de circular, o que a ICF calculou ser o equivalente a tirar de circulação 2,2 milhões de veículos particulares durante um dia. Talvez por isso, Jeff Green, vice-presidente para o desenvolvimento de produtos da McAfee, acredita que devemos “parar os spams em sua fonte, assim como investir no desenvolvimento de tecnologia de ponta para sua filtragem, que irá salvar tempo, dinheiro e pagar dividendos ao planeta ao também reduzir as emissões de carbono”.
Fontes: http://www.planeta-inteligente.com

viu viu smp disse q spam eh ruim apago tds :P
ResponderExcluirbjus amor continue assim
mto legal Camila!!
ResponderExcluirBom post esse
=*